Cartaz da semana do biólogo 2010
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Brasil precisa avançar na formação de pesquisadores das ciências do mar, avaliam especialistas !

Natal (RN, 27/07/2010 - Agência Brasil)
A falta de pesquisadores em ciências do mar é um dos entraves para o desenvolvimento dos estudos nessa área no país, avaliam os participantes da 62ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal.
Dados mostram que o número de pesquisadores dedicados às ciências do mar é reduzido em comparação a outros segmentos. De 1968 a 2008, 6.725 estudantes graduaram-se em cursos de ciências do mar, sendo 38,5% engenheiros de pesca e 33% oceanógrafos, de acordo com informações publicadas pela SBPC. Atualmente, o país dispõe de 38 cursos de graduação específicos para atividades no mar, porém 25 deles surgiram há menos de dez anos. Na pós-graduação, há 29 mestrados e 21 doutorados.
Para o oceanógrafo e professor da Universidade Federal do Ceará, Carlos Schettini, a carreira tem poucos atrativos de trabalho – o que afasta os universitários. “É preciso tornar a carreira acadêmica interessante. Dinheiro tem, o problema é que não tem gente”, disse.
O coordenador da reunião da SBPC, Aldo Malavasi, aponta o alto custo do trabalho de campo nos mares como outro obstáculo – e cita os gastos para compra e manutenção de um barco. “Nesses trabalhos, é necessário usar meios mais complexos e caros, como barcos. O deslocamento e a pesquisa de animais marinhos são mais complicados em comparação à uma excursão terrestre, onde você tem uma rede hoteleira, por exemplo”, disse à Agência Brasil.
A comunidade científica espera um aumento no número de cursos e interessados no tema por conta da exploração do petróleo na camada pré-sal e das discussões sobre os efeitos das mudanças climáticas nos mares e oceanos.
Os pesquisadores cobram também a criação de um instituto governamental para a coleta e análise de dados a respeito do ambiente marinho.
Na abertura da reunião da SBPC, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, liberou R$ 30 milhões para a implantação de dois centros focados nas ciências do mar. Os recursos serão aplicados por meio de editais de propostas a serem lançados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
FIQUE INFORMADO !!

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A Professora Marta Cremer, do departamento de Ciências Biológicas, participou entre os dias 17 e 21 de maio do programa de pesquisa do “Dolphin Conservation Research Institute” desenvolvido pela “Chicago Zoological Society”, uma organização especializada na proteção da fauna ameaçada no mundo e dos ecossistemas. O programa de pesquisa internacional é coordenado pelo Dr. Randall Wells, uma das maiores autoridades em pesquisas com cetáceos no mundo. Nesse período foram realizadas atividades de captura, análise e soltura da espécie Tursiops truncatus nas águas da Baía de Sarasota, na Flórida, Estados Unidos. Os estudos desenvolvidos foram voltados à análise de patologias, parâmetros biológicos, estrutura populacional, ecologia, comportamento social, comunicação e acústica. A participação da professora Marta foi treinamento para aprimorar as atividades de pesquisa do projeto Biocom da Univille, que estuda as populações de cetáceos da Baía da Babitonga, em parceria com o instituto norte-americano.
Répteis Marinhos Gigantes Eram de Sangue Quente, diz estudo - 12 de junho de 2010

Alguns dos maiores répteis no mar durante o tempo dos dinossauros pode ter sido de sangue quente, aponta um novo estudo. Na edição desta semana da revista Science, Bernard Aurélien e uma equipe de colegas franceses e holandeses olhou para isótopos de oxigênio nos dentes dos três grandes répteis marinhos: ictiossauros, plesiossauros e mosassauros.
O oxigênio é fornecido em dois isótopos estáveis, oxigênio-16 e oxigênio-18, com sua abundância relativa nos dentes e ossos que depende da temperatura à qual um animal cresceu.
Os cientistas compararam os dentes de peixes e répteis, que compartilharam o mesmo oceano em uma variedade de locais, que vão desde tropical (30 ° -35 ° C) a frio (10 ° -12 ° C). Como os peixes não regulam a temperatura do corpo, os seus níveis de isótopos reflete a temperatura do oceano. Mas isótopos dos répteis não variaram. "Isso significa que a temperatura do corpo manteve-se constante, independente de onde eles viviam", diz o co-autor do estudo Christophe Lecuyer de Paléoenvironnements et Paléobiosphère, Université de Lyon, França.
Os dados indicam que estes répteis apresentaram temperatura corporal de 35 ° -39 °, compatível com as altas taxas metabólicas de movimento rápido, os predadores de grande alcance.
Mas a capacidade desses animais se locomoverem em escala muito grande, significa que os seus isótopos podem não refletir os ambientes em que eles morreram, diz Robert Águia, da Divisão de Ciências Geológicas e Planetárias no California Institute of Technology, em Pasadena.
Outro problema, diz ele, é que os rácios de isótopos nos dentes são dependentes não só da temperatura do corpo, mas sobre os níveis de isótopos de oxigênio na corrente sangüínea dos animais quando seus dentes estavam crescendo - algo que pode variar entre as espécies, devido à dieta e diferenças fisiológicas. Em um estudo publicado no mês passado na Proceedings of National Academy of Science, Eagle e colegas apresentaram uma análise alternativa, baseada em uma combinação de isótopos de oxigênio e carbono, que eles acreditam ser menos afetados pela outros fatores além da temperatura. "Seria interessante ver se obtemos a mesma resposta", diz ele.
A larva recém-nascida da lula de Humboldt, gigas / Dosidicus /, um produto da fecundação artificial. Os cromatóforos em primeiro lugar, o saco de tinta, e os olhos podem ser facilmente visto. Também são visíveis o saco vitelino interna que irá sustentar o filhote durante seus primeiros dias de vida.
Imagem cortesia do Laboratório de Gilly

